PLACEBO 5

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Discussão

Conhecendo tudo isto, porque é que a medicina convencional insiste em ficar prisioneira da matéria e ignorar parte do ser humano, não se abrindo à vastidão do campo infinito de todas as possibilidades?

Quando é que deixa de ser escrava do método científico e se rende à sabedoria da Natureza, abolindo fronteiras entre a mente, o corpo e o ambiente?

Porque é que tem uma atitude limitativa de jogar pelo seguro sem se aperceber que está a abandonar a essência para a qual foi criada?

Será capaz de assumir que conhecer e compreender é excelente, porém muito redutor?

Quando é que atinge o grau de maturidade suficiente para deixar de ser automatizada em protocolos e cuida de cada indivíduo de forma única e integral?

Até quando vai continuar a gerar e gerir doenças, em vez de cortar o ciclo vicioso e reiniciar o sistema PNEI de forma saudável?

Porque é que a maior parte dos diagnósticos depende mais da tecnologia que da sabedoria e experiência do médico?

É assim tão difícil aceitar que a maior parte da população necessita de suplementos de probióticos, vitaminas e sais minerais, numa época em que as alterações ambientais desequilibram o ecossistema e a pobreza das terras de cultivo é sobejamente conhecida e o uso de pesticidas é uma rotina?

Porque é que o paciente, principal interessado na cura é, a maior parte das vezes, deixado sem voz e numa postura de vítima sem qualquer poder?

Quais são os perigos de manipular o corpo humano sem lhe prestar uma atenção plena?

Porque é que indicar um psicólogo ainda é raro para questões mentais e emocionais e pontual para problemas físicos?

O “burnout” dos profissionais de saúde beneficia alguém ou alguma coisa?

Onde é que perdemos o ensinamento: “Primum non nocere” (“Primeiro, não prejudicar”)?

Quando é que a medicina convencional vai aceitar plenamente que o corpo tem uma capacidade inata de auto cura e que a maior parte das vezes não precisa de medicamentos? E que estes podem, por vezes, alterar o eixo PNEI e levar à produção de uma doença nova e diferente?

Quantas patologias existem na medicina convencional sem drogas eficazes?

Quantos medicamentos têm efeitos secundários perniciosos e inaceitáveis?

Quais são aqueles que interagem, de forma global, com o indivíduo?

Quanto custam?

Poderemos considerar uma abordagem terapêutica diferente da que escolhemos até aqui?

Quem é o presidente da empresa farmacêutica que actua em nós? Como é que se cuida para saber e poder curar-nos?

Somos nós que comandamos a mente e o corpo, ou são estes que nos dominam?

É possível treinar a mente para ela se tornar nossa amiga e aliada?

Ao mesmo tempo que perguntamos à medicina o modo de agir, que tal investigar o que é podemos fazer por nós próprios? Que receita necessitamos para nós mesmos? A que estamos quimicamente apegados? Pessoas, coisas, lugares, eventos, …

Que ressaca podemos ter quando nos desapegamos?

Que novas experiências podemos viver quando reinventamos o instrumento vivo que utilizamos?

Estamos prontos para a vivência congruente entre pensamento, sentimento e acção?

Como será a sensação de nos rendermos a algo maior que nós e confiarmos no resultado?

Poderá o mecanismo de placebo ser usado, num futuro próximo, como terapia frequente, uma vez que está sempre disponível, não tem custos e mostra-se muito eficaz?

DESAFIO

Só por agora, consegue considerar a hipótese que escolheu a situação em que está neste momento e não foi a doença que o escolheu a si?

É mais fácil mudar a nossa mente ou o mundo?

Se imaginar alguém ou alguma coisa de que gosta muito ou tem aversão e depois afastar a pessoa ou o objeto, onde fica o sentimento? Fica consigo, sempre consigo, não vai a lado algum porque é seu e não do outro. Os conceitos e os julgamentos são sempre só nossos.

Está pronto a escolher por si e não pela sociedade ou por outra pessoa?

Todas as nossas células são programadas para a saúde. O fazedor do corpo e da cura vive connosco. Quer lidar com a versão original ou com o representante?

Tratar apenas o corpo é colocar um penso rápido que pode resultar durante algum tempo e depois cair e abrir de novo a ferida ou mostrar outra mais profunda. Consegue parar, olhar o interior e procurar respostas com bondade e auto compaixão, disposto a encontrar uma solução eficaz e a construir a sua própria terapia e cura com o apoio de um profissional de saúde que o ajude?


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0 comentários em “PLACEBO 5

  1. Ana Leite Responder

    Obrigada Sra Dra pelos seus artigos, parabéns pela forma esclarecedora mas simples como partilha os seus conhecimentos dando esperança e responsabilidade ao doente/ ser humano em vez de o culpar. Bem haja
    Felicidades e continuação do excelente trabalho.

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