Aliança pela Saúde

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Neste tempo, em que as doenças respiratórias, que todos os anos se manifestam, se encontram camufladas pela Covid-19, importa manter, sobretudo, um sistema imunitário forte e o corpo e a mente saudáveis.

E por isso todas as técnicas terapêuticas, convencionais e não convencionais são muito importantes e devem trabalhar juntas. É esta aliança pela saúde que se se torna verdadeiramente eficaz.

Naturalmente, a homeopatia tem também um papel fundamental no fortalecimento do sistema imunitário, através da estimulação dos processos naturais do organismo para que este se cure a si próprio.

A homeopatia nasceu na Alemanha em 1796, há precisamente 225 anos, tendo sido criada e desenvolvida pelo médico Samuel Hahnemann.

É um sistema científico e filosófico bem determinado, com uma farmacopeia e metodologia de pesquisa próprias.

É o segundo sistema terapêutico mais utilizado no mundo e é praticado por centenas de milhares de médicos (só na índia existem mais de 200.0001 ), sendo que na Europa existem 45.000 médicos prescritores de homeopatia e 5.000 não médicos.2

A homeopatia é uma actividade regulada em Portugal por duas leis, a Lei 45/2003 de 22 de Agosto e a Lei 71/2013 de 2 de Setembro, que conferem autonomia técnica e deontológica aos seus profissionais.

Está ainda considerada na Lei de Bases da Saúde, Lei n.º 95/2019, Base 26.

É uma técnica terapêutica natural, não invasiva, eficaz e de custos reduzidos. Os medicamentos homeopáticos são certificados pelo infarmed.

A homeopatia não prejudica o meio ambiente. Não há desperdício de energia ou de recursos naturais, ao contrário do que acontece com a produção dos medicamentos convencionais.

A homeopatia é uma forma holística de medicina, pois trata a pessoa como um todo.

Uma das questões que muitas vezes se coloca é se existe evidência sólida da eficácia da homeopatia. E a resposta é sim.

Por exemplo, no final de 2014, 189 ensaios controlados randomizados de homeopatia em 100 condições médicas diferentes foram publicados em revistas com revisão de pares. Destes, 104 foram controlados por placebo e, portanto, eram elegíveis para revisão detalhada.

41% foram positivos (43 ensaios) considerando que a homeopatia era eficaz. 5% foram negativos (5 ensaios) considerando que a homeopatia era ineficaz e 54% não eram conclusivos (50 ensaios).3

Além disso, foram publicadas seis meta-análises (levantamentos em larga escala de todas as pesquisas anteriores).

Uma meta-análise foi negativa, concluindo que a homeopatia não teve efeito além do placebo.

Cinco foram positivos, sugerindo que havia evidência de um efeito além do placebo, mas que seria necessária uma pesquisa de maior qualidade para chegar a conclusões definitivas.

O mais recente desses estudos, publicado em 2014, concluiu que os medicamentos homeopáticos, quando prescritos durante o tratamento individualizado, são 1,5 a 2 vezes mais susceptíveis de ter um efeito benéfico do que o placebo.4

O pesquisador independente, Professor R.G. Hahn, especialista reconhecido internacionalmente na avaliação de pesquisas médicas e meta análises, examinou de perto os ensaios clínicos sobre homeopatia e chegou a este veredicto: “Para concluir que a homeopatia não tem efeito clínico, mais de 90% dos ensaios clínicos publicados teriam de ser desconsiderados”.5       

Em situações de epidemia e pandemia a homeopatia tem tido muito bons resultados ao longo da História.6

Ainda, mais recentemente em 2007, num surto epidémico de Leptospirose em Cuba verificou-se uma redução dramática (84%) na taxa de infecção, quando o governo cubano, que não teve tempo para produzir vacinas para toda a população, produziu e distribuiu um medicamento homeopático a 2,3 milhões de pessoas.7

  1. https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/20471616/ []
  2. https://cam-europe.eu/cam-health-professionals-eu/ []
  3. https://facultyofhomeopathy.org/research/ []
  4. https://www.hri-research.org/resources/essentialevidence/clinical-trials-overview/ []
  5. Hahn RG. Forsch Komplementmed, 2013; 20(5): 376-81. []
  6. https://magicpillsmovie.com/historical-data-for-the-use-of-homeopathy-in-epidemics/ []
  7. Bracho G, et al. Homeopathy, 2010; 99(3): 156-66. []

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