Incógnitas

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Texto de Dr. Pedro Girão, publicado no Facebook em 29 de Junho de 2021:
https://www.facebook.com/1202496548/posts/10227341120932745/
NOTA IMPORTANTE:
 O Dr. Pedro Girão, à data da publicação deste post, não está associado à APSP).


Quase um ano e meio depois, torna-se quase cansativo relembrar o quão pouco a Ciência sabe e quão mal controla o assunto – porque não passou o tempo suficiente e porque, como acontece com várias doenças similares, a impossibilidade de controlo é a regra. O que faltam são cientistas suficientemente seguros da Ciência para o admitir.

Um ano depois, volto a prever, como o fiz em 2020, que o Verão será numericamente pacífico (estamos e continuaremos com 1 morte por dia num país em que morrem pacificamente 300 pessoas por dia) mas, tal como no ano passado, não nos deixarão viver o Verão em paz. Por um lado, os media vivem do pânico (uma boa notícia não é uma boa notícia), por outro lado as autoridades vivem de o alimentar, e ainda não sei bem porquê – mais uma incógnita.

Um ano depois, volto a prever também que, façam o que fizerem (e vão fazer demasiado, e mal, obviamente), em Outubro os números subirão: podem combater o vírus mas não podem combater a sazonalidade. Façam o que fizerem. (Por isso deixem-se de disparates e vivam!) Vejo nessa cegueira para reconhecer o inevitável uma enorme falta de humildade e uma total ausência de bom senso. Neste último Outono/Inverno morreu muita gente (15.000, digamos) mas, se no próximo morrerem 5.000 por motivos análogos, será o pânico e a tragédia – apesar de em todos os anos anteriores ser habitual morrer esse número de pessoas com infeções respiratórias víricas sem ninguém se incomodar com isso. Mas a memória das pessoas está afectada pelo pânico e há uma impossibilidade interior de aceitação.

Um ano depois, volto a lembrar o escândalo nacional de haver médicos que não vêem doentes. E volto a reafirmar que uma consulta não-presencial pode ser muita coisa – mas não é uma verdadeira consulta. Na Medicina, tal como em muitas outras áreas, nomeadamente as ligadas ao funcionalismo público (mas não só), há demasiada gente que percebeu que pode ganhar o mesmo fazendo menos. O custo dessa atitude é desprezar os princípios e desprezar o próximo. Deixem as pessoas morrer com outras coisas, porque isso agora não interessa. As razões profundas para essa atitude terrível são para mim outra incógnita.

Vivemos uma fortíssima tentativa de controlo das pessoas e das ideias – com o aplauso da maioria, que não gosta muito de pessoas, e que não tem ideias. Vivemos uma claríssima tentativa de regresso a um passado não muito distante, porque a memória das gentes é curta. O nosso futuro é uma incógnita. Nas equações matemáticas, fala-se das incógnitas x e z. Não é preciso procurar muito para ver que os sinais do passado continuam por aí, algures no país, aparentemente descuidados – mas prontos para regressar. Tenham a coragem de enfrentar o futuro, em vez de voltar a um passado que, tal como este presente, só nos envergonha.


Texto de Dr. Pedro Girão, publicado no Facebook em 29 de Junho de 2021:
https://www.facebook.com/1202496548/posts/10227341120932745/
NOTA IMPORTANTE:
 O Dr. Pedro Girão, à data da publicação deste post, não está associado à APSP).


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2 comentários em “Incógnitas

  1. Teresa Marques Pereira Responder

    Há muitas “incógnitas” em todo este processo que mais parecem situações obscuras.
    Os media vivem do pânico mas tal só acontece porque o mundo permite que assim seja.
    Porque ALGUÉM assim QUER!
    Estamos a viver numa ditadura disfarçada de democracia, comandada por uma minoria, que se está a aproveitar de um vírus e de uma “pandemia”.
    Todos os dias morrem inúmeras pessoas com muitas doenças.
    Todos os dias são internadas inúmeras pessoas, com muitas doenças.
    E não se fecha o mundo por causa dessas mortes, nem por causa desses internamentos.
    Para “salvar” as pessoas do Covid, muitas pessoas estão a sofrer e a morrer com outras doenças e muitas mais vão sofrer e morrer, por não estarem a ser devida e atempadamente, tratadas.
    A tudo isto acresce: o sofrimento causado pelo isolamento; as depressões; o aumento dos suicídios; as situações de pobreza; a tristeza pela falta de abraços e de convívio social …
    É GRITANTE o que se está a passar e não podemos permitir que continue assim.
    A VERDADE tem que vencer.
    A JUSTIÇA tem que vingar.
    Se o que se pretende é, efetivamente, acabar com esta “pandemia”, ou seja, TRATAR PESSOAS, SALVAR VIDAS e VOLTAR À NORMALIDADE, então está na hora de adotar a IVERMECTINA, que é um MEDICAMENTO COM RESULTADOS COMPROVADOS EM TODO O MUNDO na PREVENÇÃO E TRATAMENTO DE DOENTES COVID, INCLUINDO OS INTERNADOS.

  2. Teresa Marques Pereira Responder

    Mónica, o pânico e o medo, são maneiras de controlar as pessoas e de as pressionar, para tomarem as vacinas, andarem que nem “cordeirinhos” e não reclamarem.
    Também concordo com tudo o que disse, incluindo haver debates sérios na televisão e na rádio, sem rodeios, nem extremismos.
    Com VERDADE e HONESTIDADE.

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