Contra factos não há argumentos

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Os eventos sucedem-se tão rapidamente nos dias de hoje que temos de andar atentos às terminologias contemporâneas, sempre em permanente ebulição: cancel culture, negacionismo, anti-vaxxers, vieses (bias), cherry picking, entre outros.

Vamos focar-nos na expressão “negacionismo”:

De acordo com a internet, o “negacionismo” refere-se à “escolha de negar a realidade como forma de escapar de uma verdade desconfortável. Trata-se da recusa em aceitar uma realidade empiricamente verificável, sendo essencialmente uma ação que não possui validação de um evento ou experiência histórica. Na ciência, o negacionismo é definido como a rejeição de conceitos básicos, incontestáveis e apoiados por consenso científico em favor de ideias tanto radicais quanto controversas.”

Por outras palavras, muito sucintamente, decidiu-se apelidar de “negacionista” a quem:

1 — Não acreditava que o vírus tinha tido origem numa zoonose, transpondo a barreira inter-espécies e, portanto, transmitido aos humanos através dos morcegos/pangolins;

2 — Não acreditava que estávamos no limiar de um cataclismo, de uma mortandade sem precedentes;

3 — Não acreditava que eram só duas semanas de medidas (draconianas) de mitigação para “baixar a curva”;

4 — Mostrava receio pela implementação de um tratamento genético experimental — a que pomposamente decidiram apelidar de “vacina” — a toda a humanidade.

Em relação ao ponto 1, o Dr. Fauci, com ligações ao NIH e diretor da NIAID, nos EUA, um dos progenitores desta histeria monstra, já veio a lume declarar que, muito provavelmente, a origem do vírus, afinal, possa ter ocorrido via derrame acidental no laboratório de virologia situado precisamente em Wuhan, onde teve início a “pandemia”. Curiosamente esta personagem — que por acaso é uma das peças mais determinantes deste complexo jogo de xadrez — está a ser investigada por ter interesses sub-reptícios e ter “patrocinado” esse mesmo laboratório, em Wuhan, através da organização que gere, para o desenvolvimento de estirpes manipuladas de SARS-CoV muito mais perigosas. Algo que no meio é denominado de gain-of-function. É o mesmo que dizer que estariam a fabricar uma arma biológica envolvendo coronaviroses. É claro que não desejando “sujar” a própria casa decidiram subcontratar mão-de-obra barata fora de portas. Por enquanto prevalece um grande ponto de interrogação em torno desta envolvência…

Em relação ao ponto 2, sem qualquer cherry picking de parte a parte, constata-se que houve efetivamente um excesso de mortalidade em Portugal em relação à média dos anos anteriores. É um fenómeno que, depois do famigerado “milagre português”, nos embaraça sobremaneira, pois o maior acréscimo de mortalidade ocorreu precisamente durante os meses de janeiro e fevereiro de 2021, no pico do frio. Competia às entidades terem fabricado mais músculo nos hospitais, requisitando mais camas e mais profissionais durante o verão de 2020 para salvaguardar o inverno subsequente. Não só padeceram os mais fracos, com morbilidades associadas, do próprio vírus, como subtraíram as hipóteses de resistência natural à restante população, mais saudável, mercê das drásticas medidas de confinamento. No processo, atabalhoado e histérico, deixaram milhões sem consultas e rastreios e muitos mais sem empregos e meios de subsistência. Qualquer colagem ao proclamado “negacionismo” desta negligência operacional e governativa é um autêntico crime intelectual.

Em relação ao ponto 3, nada há a dizer…  As duas semanas transformaram-se numa miríade de estados de emergência/calamidade consecutivos até chegarmos ao ponto de estarmos a sofrer na pele 15 meses desta deplorável situação e ao cúmulo de em junho de 2021 ser truncada a área metropolitana de Lisboa, quando estávamos perante valores inacreditáveis de (praticamente) ZERO mortalidade Covid. A população, inebriada com as maravilhas técnicas da ciência baseada na (não) evidência, aquiesceu, aplaudindo.

O ponto 4…

Desde o início da “pandemia” que, a nível científico e decisório, parecia apenas existir uma única e exclusiva solução — a “vacina” —, tornando qualquer tentativa de implementação de tratamentos precoces alopáticos ou de qualquer outra índole totalmente obsoletos. Ouvimos “especialistas” nos meios de comunicação social alegar que esta suposta panaceia era ABSOLUTAMENTE segura e que ninguém (mesmo ninguém) iria padecer após a sua inoculação. Quando começaram a surgir reações adversas medicamentosas (RAM) em catadupa, já os mesmos “especialistas”, retratados, tiveram que anuir com as premissas dos “negacionistas”, vindo a lume afirmar que afinal os efeitos secundários com as vacinas eram comuns.

O que não é comum, meus senhores, é esta magnitude… e ainda a procissão vai no adro.

Até porque nem existe um protocolo nacional médico para atuação perante VITT (trombocitopenia trombótica induzida pela vacina Covid), nem estão a ser prescritos antiagregantes, antitrombóticos e até anti-hipertensores, preventivamente, antes da toma da “vacina”, não é verdade…?

Relembro um fenómeno que lá fora é apelidado de under-reporting (subnotificação) e que demonstra que o número de notificações de reações adversas às vacinas pode ser tão reduzido, devido a medos e pressões, sobretudo profissionais, que pode atingir o 1% dos casos reais ((https://bit.ly/3hT8xTA)).

Neste momento, as autoridades e os meios de comunicação, na prossecução da narrativa do medo, estão a começar a semear a ideia de que é apanágio dos não-vacinados serem “reservatórios” ou “incubadores” das temíveis mutações/variantes.

NADA PODIA SER MAIS INVERDADE!

Só faltava que, daqui a pouco, começassem também a alegar que as resistências bacterianas aos antibióticos, como as do MRSA, tenham ocorrido sempre, afinal, na ausência de… ANTIBIÓTICOS.

Qualquer agricultor que se preze sabe que se espetarmos um prego num limoeiro estéril este começa a dar limões, pois sente-se ameaçado e tenta gerar prole para fazer medrar a espécie.

De uma forma muito simplista, numa perspetiva darwiniana, de acordo com vários especialistas, passa-se exatamente o mesmo com os vírus: ao injetarmos a população com estas “vacinas”, conferimos uma imunidade humoral muito específica (formação de anticorpos) contra as proteínas spike (espigão) da estirpe original de Wuhan à grossa maioria da população. O vírus, perante esta vã solução político-científica, vai — em teoria — encontrar formas de fazer um bypass, de contornar o ínfimo obstáculo, mutando e fazendo medrar SELETIVAMENTE as estirpes mais resistentes à “vacina”123.

Reparem: hoje fala-se em quatro variantes potencialmente preocupantes (VOC — variant of concern): — a alfa, a beta, a gamma e a delta. Sendo que a alfa é a inglesa, a beta, a sul africana, a gamma, a brasileira e a delta, a indiana. Se formos verificar onde foram realizados os ensaios clínicos, por exemplo, da Astra Zeneca, verificamos que esta foi testada (ensaios clínicos de fase 1, 2 e 3) em meados de 2020, basicamente em quatro países: Reino Unido, África do Sul, Brasil e Índia.

Atualmente tem-se aventado a eventual chegada de uma nova variante — a lambda, com origem no Peru.

Adivinhem quem andou a fazer lá uns testes de fase 3 à vacina, no Peru, em novembro de 2020?

Isso mesmo… a Astra Zeneca.

Tudo isto é público. Na tabela abaixo podem ver um resumo das autorizações de ensaio clínico, com o respetivo período de realização e os links para poderem confirmar que esses ensaios existiram de facto (registos oficiais das entidades reguladoras):

Enfim… cada tiro, cada melro…

Pode parecer surreal, mas a probabilidade de as variantes serem provenientes dos mesmos países onde esta vacina foi testada é de 1 em 58 milhões. Se incluirmos os ensaios clínicos no Peru, esta probabilidade pode atingir os milhares de milhão.

Até um leigo consegue perceber uma óbvia relação de causalidade.

Se não há coincidências, é razão para perguntar: Quem é o “negacionista” afinal…?

Voltamos ao início do texto para relembrar a resposta: Quem não aceita ver conceitos básicos e incontestáveis em favor de um pressuposto, no mínimo, questionável.

Estas pessoas podem não querer assumir-se como “negacionistas”, visto o termo ter uma conotação francamente pejorativa, mas a grossa maioria da população está claramente em negação…

NOTA: As opiniões expressas refletem unicamente a opinião do autor. O leitor deve conduzir a sua própria pesquisa. Em caso de dúvidas, deve consultar o seu profissional de saúde. Convém, obviamente, que ele esteja bem inteirado de todos os pormenores.

  1. https://rumble.com/vep6l9-uma-catstrofe-covid-se-avizinha.html []
  2. https://rumble.com/vgnvk7-aterrador-dr-bhakdi-diz-que-levar-as-vacinas-da-covid-ajudar-a-dizimar-a-po.html []
  3. https://rumble.com/vjkqrn-3-ways-to-save-the-world-dr-bret-weinstein-interviews-dr-robert-malone.html []

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