Às Excelências de Portugal… 1ª PARTE

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Às Excelências de Portugal, Presidente da República, Primeiro-Ministro, Ministra da Saúde, Ministra da Justiça, Ministros, Juízes, Magistrados e Deputados, Povo Português

Perante o maior drama da História, nunca antes visto nem imaginado, resolvi escrever algumas linhas de carácter científico e filosófico, para que possamos, em breve, fazer um debate sério a nível nacional.

Numa Democracia não Orgânica, quero dizer, num Estado de Direito, tudo tem de ser debatido. Não é admissível quaisquer censuras. Em Ciência, não há Fé obrigatória; há verdades científicas, verdades de acordo com um Método científico. Em Ciência tudo é discutível porque, até a verdade científica pode estar errada. Verdade científica não significa ser verdade; é a apenas a verdade de acordo com a Ciência, num determinado momento.

Cuidado, portanto, com a palavra Ciência porque os falsários invocam a Ciência para enganar tal como os terroristas invocam Deus para justificar a prática do crime. Em Ciência, nem sempre há uma verdade única porque a Ciência é apenas um conhecimento especial, de acordo um Método, sendo susceptível de evolução. O grande desenvolvimento da Ciência e da Técnica a ela associada deu a ilusão de que a Ciência é sinónimo de verdade e aqui reside o grande embuste, para tentar impor qualquer prática, até criminosa, em nome da Ciência. Ciência é apenas um conhecimento especial, que se enquadra no Método cartesiano, criado pelo filósofo René Descartes. Quando, na actualidade, se foge a todas as regras da Ciência e se pretende impor o falso conhecimento daí decorrente, como se tivesse de ser aceite dogmaticamente, sem duvidar, estamos perante um gigantesco embuste, com descaramento total.

Já escrevi um longo artigo filosófico sobre Ciência e não vou alongar-me sobre o que é e não é Ciência. Direi claramente que, fazer algo contrário aos conhecimentos provados na actualidade, contrariando até a Clínica Médica ensinada até agora nas Faculdades, impondo ou tentando impor uma prática médica fora da Ciência e da Clínica, como se algo de bom se tratasse, não tem nada de científico nem augura nada de bom.

A maior prova do grande embuste em que nos querem envolver, é a censura e o ataque frenético à informação, chamando desinformação à verdadeira Ciência, que vou apresentar nesta exposição, que talvez alguém queira silenciar.

Vou expor de forma clara e científica, em linguagem o mais simples possível, aquilo que considero “o grande embrulho”, a grande fraude, o grande embuste. Trata-se, de facto, de um embrulho, ou de vários embrulhos, como vou demonstrar.

Muitos já perceberam que a Humanidade, desde que há História, há cerca de seis milénios, tem vivido embrulhada. Vou falar apenas sobre o embrulho actual.

Notemos que este Mundo é ilusório, aparentando ser algo diferente do que é. Descartes percebeu os erros da ciência ou conhecimento da sua época, devido à ilusão dos nossos sentidos, tendo por isso (juntamente com ouros filósofos) proposto um Método que permitisse ao Ser Humano libertar-se do erro da ilusão dos nossos sentidos.

Por isso, o Discurso do Método foi a sua contribuição escrita para chegar a uma verdade liberta da ilusão, isto é, liberta dos erros de percepção.

Não é, portanto, aceitável chamar Ciência a qualquer conhecimento fora da metodologia genuinamente científica, mas apenas suportada na força do Poder económico, que pretende sobrepor-se ao poder Político e, em breve, ao Poder judicial. É preciso ter cuidado com a ciência ligada aos interesses económicos e financeiros, sobretudo quanto em nome de tal ciência, se impede o debate de ideias, impondo a mordaça do dogma e a censura pidesca.

O conceito de Ciência começou há cerca de quatrocentos anos, sendo um conceito filosófico, pois foi criado por um filósofo. Não pode, portanto, haver Ciência fora das regras do pensamento. Um cientista que não sabe pensar, que não conhece as regras do pensamento, que não sabe Lógica, não é um cientista; é outra coisa qualquer, talvez um embusteiro, vendido a grandes interesses comerciais e financeiros.

Imaginemos uma descoberta ou uma criação.
O estatuto de científico só é atribuído após provas várias, vistas e revistas pelos seus pares, de várias Academias de Ciência, depois de dúvidas e debates, até ser aceite. E, mesmo assim, algumas verdades científicas tornaram-se falsas, porque eram verdades científicas, numa época, mas deixaram de o ser em outra época.

Cuidado, portanto, com a Ciência em Medicina, porque os grandes interesses económicos têm poder para comprar cientistas, comprar Políticos, comprar quem se deixar comprar. E também têm poder para ofuscar os verdadeiros cientistas, como Montaigner, um prémio Nobel, acusado de caduco e velho por dizer a verdade científica.

Os Médicos andam vários anos a estudar Ciência e ciências relacionadas com a Medicina, a Arte médica que irão praticar. A Ciência é uma base indispensável, porém, a Medicina é Arte que usa a Ciência; cada Médico escolhe a Ciência que vai usar, perante o doente que tem de tratar. O Médico não é subalterno dos cientistas. O Médico não depende apenas da Ciência, mas predominantemente da Clínica, aquele saber acumulado por milhares de milhares de médicos em todo o Mundo, e que vai sendo transmitido de todos para todos. É assim que se faz Medicina, verdadeira Arte científica, mas jamais dependente dos cientistas. Eu sou defensor intransigente da Medicina Científica, mas jamais da Medicina dominada pela Ciência, para não chegarmos ao horror nazista em que os Médicos queriam usar a Medicina para criar a Raça Pura. Cuidado, portanto, porque estamos à beira de criar uma tragédia maior do que o Nazismo, em nome da Ciência.

Estamos numa época em que se está a pretender que só a Ciência é a verdade e só a Ciência pode libertar a Humanidade.

Trata-se de um raciocínio perigosíssimo. Descartes nunca escreveu que só o conhecimento científico era verdadeiro. Ele disse algo diferente: Só o conhecimento que se enquadra no seu Método pode ser denominado de científico. Então, é preciso dizer muito claramente que grande parte da Medicina é feita baseada na Clínica que pode não ser científica, mas é um saber médico acumulado e verificado empiricamente.

Há médicos que que pretendem enganar com o falso cientificismo e a Tecnocracia, como se tivéssemos todos de seguir a Ciência e a Técnica. Trata-se de alguém que não sabe pensar ao ponto de se considerar um robô e não um Ser Humano pensante. Um Ser Humano pensa como Descartes: A Ciência vem do pensamento bem utilizado, logo o Ser Humano tem de mandar e controlar a Ciência e a Técnica, sem se deixar dominar por elas. Ora, como vou demonstrar, os falsos cientistas, a nível médico, estão a querer inverter e perverter o verdadeiro conhecimento humano, para perverter toda a Humanidade.

Vejamos um caso concreto: a maioria das queixas dos doentes não correspondem a nenhum diagnóstico de uma doença real, objectiva. As pessoas estão, frequentemente, doentes, mas não se objectiva nenhuma doença, nosologicamente definida, porque se tratam de doenças funcionais, frequentemente ligadas a disfunções psicológicas. Ora, os Médicos têm de tratar todas estas doenças de acordo com a Clínica, mais ou menos científica. Nestes casos, cada Médico faz o seu melhor, baseado na Clínica, que pode ser ou não ser científica, mas está aprovada como prática médica, pela evidência.  O Médico não pode dizer ao doente: “O Sr, não tem nenhuma doença de acordo com a ciência e os exames que lhe mandei fazer; por isso não lhe faço nada porque não tenho nada científico para fazer”.

Quando agora, nesta era COVID, se está a pretender que só o científico pode ser feito em Medicina, para impedir o uso de um maravilhoso medicamento denominado Ivermectiva que cura a grande maioria dos casos de COVD, o que se está a fazer é o que poderá configurar um acto maléfico de deixar de tratar doentes de acordo com a Clínica para os tratar de acordo com a Ciência, na verdade uma Ciência duvidosa, ligada a altos interesses comerciais e financeiros, com supostas vacinas perigosas, como vou demonstrar a seguir.

Sejamos claros: parece que é isto que se está a fazer quando se diz: você tem COVID, RT PCR positivo, não tem febre nem queixas, não há nada a fazer. Pois, talvez nem COVID tenha. Mas quase se quer proibir qualquer medicação eficiente, invocando a Ciência, como se os Médicos fossem escravos da Ciência. Ora, a verdade é que o conceito de ciência começou apenas há quatrocentos anos e os Médicos fazem Medicina há milhares de anos.

Foi assim, com tantas exigências científicas que, de repente, passou a chamar-se científico a algo fora de todas as regras vigentes e aceites. Sim, de repente, tudo mudou porque uma nova Era, a ERA COVID, começou.

A ERA COVID caracteriza-se pela fraude descarada, pelo embuste sem escrúpulos, onde se chama Ciência à prática oposta às regras científicas vigentes, chamando negacionista a quem recusar a “nova moda” de inverter o nome e os conceitos estabelecidos, para confundir, enganar, perverter e corromper a verdade, a Ciência e a Ética, colocando todo o Mundo de pernas para o ar. Esta gente quer colocar a Humanidade a raciocinar com os pés e andar com a cabeça no chão, com total inversão de valores, indo ao ponto de, como mostrarei, levar o Sistema Imunitário a entrar em autodestruição. E tudo isto em nome da Ciência, em nome da Saúde Pública, em nome do Social, transmutando a Fisiologia do nosso Corpo em Patologia total. Já se fala num plano macabro, com uma nova epidemia para breve. Tudo parece programado nesta Política de Saúde e, em Política, o que parece, é.

Por tudo isto, na Era COVID, a verdade científica já não é o que os cientistas independentes aprovam, depois de longas experiências, discussões e dúvidas, depois da aprovação geral por cientistas independentes, mas sim o que uns quantos cientistas ligados a grandes interesses, nomeadamente as Farmacêuticas, decidem. Isto não é sério.

Foi assim que uma Força Bruta, sem rosto, decidiu impor a mordaça da Censura, que vai combater a verdade dos seus opositores, para enganar as pessoas simples e ingénuas, disseminando e impondo a fraude, como se fosse coisa séria. Nunca tinha visto uma coisa assim, nem mesmo no tempo de Salazar, o fascista, quando criou o programa radiofónico: “A verdade é só uma. Rádio Moscovo não fala verdade”.

Sabemos que a verdade científica é bem diferente da Política. A verdade científica, só por excepção estará com a maioria porque, para lá chegar, é preciso estar vocacionado, trabalhar, pensar, estudar, duvidar, experimentar, debater de forma isenta e concluir de forma racional e imparcial. Por isso, só a minoria chega à verdade, que vai transmitir, de forma simples, à restante população, que então a compreenderá, de forma acessível e, mesmo assim, só compreenderá quem não se deixou cegar por uma contrainformação cerrada e poderosa, como está a acontecer.

É isso que eu vou fazer, de forma simples, descomplicando o que é difícil de compreender.

Mas isso fica para uma segunda parte, que em breve será publicada.

Daniel Matos

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