Guerra Psicológica: A Neurose de Ansiedade Colectiva Induzida pela “Resposta à Pandemia”

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Ao fim de quase dois anos de ficção “pandémica”, encontramo-nos perante um cenário de alta prevalência de neuroses de ansiedade na população, das quais, aparentemente, poucos têm vontade de se curar.

Muitos, de facto, estão a usar a sua neurose como desculpa (embora, por vezes, inconsciente) para fugir às suas responsabilidades.

As neuroses podem ser induzidas numa população: se são recompensadas (como está a acontecer), a sua prevalência tem tendência para aumentar; e, inversamente, se são penalizadas (como durante uma guerra), tendem a tornar-se raras.

É sabido que, quanto mais a pessoa evita a causa duma sua fobia mais ela aumenta em severidade e duração; por isso a agorafobia, durante os confinamentos, apareceu nos mais susceptíveis e agravou-se nos que já, para ela, tinham  tendência tanto mais que, aos agorafóbicos, foram dados todos pretextos morais para poderem racionalizar a sua, neste caso, pandemicofobia.  

Como todas as outras fobias, esta também deturpa completamente a percepção que as suas vítimas têm do risco que verdadeiramente está em causa, como acontece, por exemplo, no caso da aracnofobia em que, quem dela sofre, teme mais o perigo imaginário associado a uma teia de aranha, do que o perigo real associado aos acidentes de tráfego.

Foi este um dos mecanismos psicológicos que levou, em grande parte, à destruição dos serviços de saúde; ao focarem-se quase exclusivamente no combate à “pandemia”, o pessoal médico e os decisores, perderam inutilmente tempo com procedimentos desnecessários e ineficazes, como desinfecções exageradas, usos de máscaras e luvas a despropósito, distanciamentos absurdos, testes inúteis etc..

Calcula-se que por este motivo, no Reino Unido tenham ficado por atender sensivelmente metade dos pacientes que normalmente teriam sido vistos no mesmo período de tempo.

Com a agravante que  as demenciais medidas de isolamento de pessoas saudáveis só porque testaram positivo num mero meio auxiliar de diagnóstico diminuíram grandemente o pessoal médico disponível.

A elevada prevalência da pandemicofobia na população, é bem visível na forma como as pessoas tratam os seus semelhantes, como se tratassem de leprosos – mesmo na rua, mesmo ao ar livre – dando instintivamente saltos para trás quando se deparam com alguém, passando para o outro lado da rua, exigindo  certificados de vacinação e testes negativos até em reuniões familiares.

Por outro lado, a germofobia pode facilmente dar origem, a Transtornos Obsessivo-Compulsivos (TOC ), tanto mais que, tratando-se duma ameaça causada por seres invisíveis e indetectáveis no dia a dia, as pessoas nunca chegam a ter uma noção exacta de quando estão a salvo ou de quando estão realmente em perigo.

Por esse motivo, o medo dos germes é uma experiência puramente subjectiva e teórica; uma vez o TOC  instalado, o indivíduo que dele padece, muito dificilmente poderá ser convencido de que não corre qualquer risco.

Tal como os que sofrem de fobias, os que sofrem de TOC, têm toda a sua atenção focada num único perigo, por eles exageradamente temido, de tal forma que até um hipotético ou ligeiríssimo risco é apercebido como algo de intolerável e gerador de altos níveis de ansiedade.

Como os germes são indetectáveis pela percepção humana normal, quem sofre de pandemicofobia ou de TOC a ela associado, nunca consegue ter a certeza de que os seus procedimentos anti contágio foram realmente eficazes, ficando, assim,  refém de elucubrações ansiosas (pensamentos intrusivos e disfóricos) dos quais se procura livrar de uma forma mágica – executando certos rituais que servem para acalmar a sua ansiedade.

Por outras palavras, as vítimas destes distúrbios psiquiátricos, fazem subconscientemente um pacto faustiano com o “oculto”, mediante o qual se comprometem a praticar correctamente determinados rituais em troca de ficarem livres do perigo que supostamente as ameaça.

Esta é a única explicação plausível para os fenómenos verdadeiramente alucinantes a que temos vindo a assistir: as intermináveis bichas para se ser testado ou inoculado,  o uso voluntário e generalizado de máscara, apesar da evidência de não existir qualquer justificação racional ou base científica para que alguém se submeta a semelhantes procedimentos e, até, pelo contrário, serem óbvios os danos, físicos, sociais, psicológicos e espirituais que provocam.

Por exemplo, os eventuais benefícios para a saúde do uso de máscara são inteiramente conjecturais e indetectáveis (está provado que mais de 80% do ar inspirado e expirado entra e sai pelas laterais das máscaras), enquanto o desconforto, a inconveniência, a alienação e a desumanização que provoca são efeitos óbvios que qualquer um pode aperceber através da sua experiência pessoal  e do simples bom senso.

Mas, como o ritual do encobrimento do rosto foi aprovado oficialmente pelos “especialistas” do Ministério da Magia – com o fim, inconfesso de gerir os sintomas da pandemicofobia e do TOC a ela associado – as pessoas, para esconjurar o mal oculto que sentem ameaça-las,  usam máscaras dentro de casa, a sós no carro e até quando estão completamente isoladas no meio de um descampado – no entanto, se estiverem sentadas à mesa dum restaurante, ombro a ombro, frente a frente com outras pessoas, aí, o ritual, por motivos de todo insondáveis, já permite que desvelem a face.

Se executarem correctamente o ritual das máscaras, sentem-se menos ameaçadas e acalmam-se.

 Se, pelo contrário, houver uma falha no cumprimento do ritual, descompensam, sentindo que a sua prevaricação equivale a “estarem a tentar a sorte”, a “estarem a pedi-las”; e encaram tal actitude, como um evidente convite ao desencadear do merecido castigo que lhes será prontamente infligido pelo invisível, indetectável, mas altamente malévolo micro-organismo.

Não usando máscara,  sentem-se despidas, expostas, como se, num acto de intolerável soberba, estivessem “à  procura de sarilhos” desafiando a “pandemia”.

Mas, o mais admirável é que foram os próprios governos e instituições oficiais, de conluio  com as grandes empresas  e os media,  que geraram e têm mantido artificialmente, à revelia de qualquer racionalidade, evidência, bom senso ou humanidade (se tal coisa ainda existisse em 2021) o estado de neurose generalizada, que afecta severamente as respectivas populações.

Com agravante de que, como é próprio destes casos, os neuróticos não se quererem curar; por um lado porque o seu transtorno lhes é conveniente e, por outro, porque a cura (isto é, habituarem-se a fazer aquilo que mais temem) lhes iria provocar, no imediato, um acréscimo de sofrimento.

Assistimos, assim, ao espectáculo de um mundo que está a auto destruir-se de forma exponencial, com a aprovação tácita de largas franjas duma população comportamentalmente incapacitada e mentalmente diminuída, cuja atenção está obcessivamente focada numa ameaça que é ridiculamente trivial se não mesmo hipotética.

A verdade sobre o germe causador da “pandemia” (se é que ele existe como uma entidade específica e definível) é-nos, practicamente  inalcançável, num mundo cheio de mentiras oficiais deliberadas e ubíquas, de desinformação e manipulação constantes.

Mas, sabemos, por experiencia própria  que os seus efeitos são sensivelmente iguais aos duma gripe sazonal – quantos dos nossos familiares, amigos, vizinhos ou colegas de trabalho morreram desta doença? Quantas crianças, que conheçamos, ficaram órfãs, ou quantos pais perderam os filhos?

Pelo contrário, os malefícios das medidas anti “pandemia”, são facilmente  perceptíveis, por experiência pessoal directa, pois foram infligidos a todas e a cada uma das pessoas concretas deste planeta.

Fazendo a ponte entre os malefícios hipotéticos do germe e os malefícios reais da “resposta à pandemia”, está  a vasta massa dos neuróticos, dos mental e permanentemente incapacitados, dos que sofrem de pandemicofobia e do TOC a ela associado.

Incapacitados para sempre e não se querendo curar.

Incapacitados para sempre e querendo que todos os outros, fiquem tão emocionalmente transtornados quanto eles.

Bruce Charlton (Psiquiatra) quintafeira, Dezembro, 23, 2021 

Tradução livre JFM


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