Verdade ou COINCIDÊNCIA

Gostaria de poder dizer que estamos (e sempre estivemos) no caminho certo, na senda de uma imunidade de grupo eficaz, segura e duradoura. Infelizmente estou convicto de que a narrativa oficial apenas serviu como mero paliativo político, de propaganda, assegurando a continuidade de um modelo que se tem vindo a revelar extremamente periclitante.

Castelo de cartas

Se a “vacina” é assim tão boa como preconizam, conferindo uma excelente proteção, porque têm as pessoas inoculadas de continuar comprometidas com as restantes medidas de mitigação, como as máscaras sociais, parecendo que encalhamos numa curva assintótica, nunca atingindo a almejada liberdade e perpetuando a constrição e o sofrimento?

Mortos-vivos

As pessoas pensam estar “vivas” porque se mexem, se levantam, vão trabalhar, ligam o computador e o telemóvel, gastam o seu dinheiro nas compras, mas estão moral e intelectualmente “mortas” pois recusam-se a usar o espírito crítico e a sair da zona de conforto, alinhando-se com a sua essência. Perderam a conexão e, por isso, desenvolveram um medo quase patológico à morte e, por conseguinte, à doença (materializada no COVID-19).

Quando, ao querermos fazer o Bem, fazemos muito mal…

É evidente nos dias de hoje uma profunda fissão na sociedade.
De um lado, pessoas reais que preferem viver numa bolha assética, afastadas da Natureza, ressabiadas e germofóbicas. Infelizmente a grossa maioria. Do outro, pessoas – igualmente reais – informadas, estudiosas ou simplesmente intuitivas que perceberam que a humanidade adora atirar o lixo para debaixo do tapete, não resolvendo nada de facto. Bem pelo contrário, destrói tudo o que consegue encontrar pela frente.

Uma questão de consciência

Atordoados com a pressão desmedida e utópica de querer fazer parte de um todo grandioso, envoltos numa histeria coletiva e querendo forçosamente acreditar que o mundo tal e qual o conhecemos está verdadeiramente ameaçado (e está mesmo, mas não da forma que imaginam), podem, paradoxalmente, estar a embarcar na mais periclitante viagem que alguma vez já empreenderam, rumo ao sombrio desconhecido.